[Resenha] Á Procura de Audrey - Sophie Kinsella

By EntreLinhas - janeiro 15, 2016



Sinopse: Audrey, 14 anos, leva uma vida relativamente comum, até que começa a sofrer bullying na escola. Aos poucos, a menina perde completamente a vontade de estudar e conhecer novas pessoas. Sem coragem de sair de casa e escondida por um par de óculos escuros, a luz parece ter mesmo sumido de sua vida. Até que ela encontra Linus e aprende uma valiosa lição: mesmo perdida, uma pessoa pode encontrar o amor.

Audrey sofreu alguns problemas em sua escola, na qual a fez ficar com transtornos de ansiedade e de episódios de depressão desde então, ela toma remédio e vai na psicologa, que propõem a ela gravar sua vida como um documentário, já que Audrey não consegue interagir com as pessoas além da sua família, e vive o dia inteiro com um óculos escuro porque não consegue suportar olhar nos olhos de outras pessoas, nem da sua própria família, ela passa a maior parte do tempo no sofá assistindo com as luzes totalmente apagada, não tem computador e nem celular, nem um meio de comunicação.
"Ao olhar para alguém diretamente nos olhos, sua alma inteira pode ser sugada em uma nanossegundo. É a sensação que dá. Os olhos dos outros são ilimitados, e isso me assusta."
 Frank, seu irmão é viciado em jogos de computador, e esta participando de um tornei com seu amigo Linus, ele claro, terá que frequentar a sua casa sempre, na primeira ida de Linus a casa de Audrey ela tem um surto assim que ele fala com ela. Frank explica o problema de sua irmã e então Linus fica determinado em ajudar Audrey, eles começam conversando por bilhete e logo isso vai crescendo cada vez mais, Linus consegue tirara-la de casa, consegue ajudar ela em coisas que nem seus pais conseguiam, e eles começam a sentir algo a mais do que apenas amizade, Linus é super fofo com Audrey, ele da desafios a ela na intenção dela melhorar, e sim ela começa a melhorar, consegue sair mais de casa, apesar de ainda usar seus óculos, afinal ela não esta totalmente curada, só conseguiu dar um passo a mais, e com a ajuda de Linus e claro da sua família toda louca e atrapalhada, mais que ajuda muito ela, e nós tira bastante gargalhada, principalmente Frank e sua mãe super protetora.
''O problema é que depressão não vem com sintomas convenientes como manchas ou alta temperatura, então você não percebe logo de cara. Você continua dizendo ‘eu estou bem’ para as pessoas quando você não está bem. Você pensa que você deveria estar bem. Você continua dizendo para si mesmo: ‘Por que eu não estou bem?’'

Eu gostei bastante da Audrey, achei ela bem madura e inteligente para sua idade, o assunto bullying ainda é bem complicado de falar, e Sophie conseguiu tornar isso leve, nada muito pesado, colocando alguns momentos bem engraçados da família atrapalhada de Audrey, principalmente sua mãe, que nós faz soltar varias gargalhadas, Linus é um amor, super carinhoso e determinado, sempre procurando ajudar Audrey em tudo, mesmo que para isso precise dar algumas broncas nela, e é bem legal de ver como ela consegue superar seus problemas, as coisas nem sempre estão bem, teve momentos que ela teve recaída, mais logo levantou e foi tentando tudo novamente, e isso é tão bom de ver.
'' Acho que entendi que a vida é tipo uma escalada: você cai e se levanta de novo. Então não importa se der uma escorregada. Contanto que esteja mais ou menos caminhado pra cima. Isso é tudo que se pode esperar. Seguir mais ou menos pra cima."
 A unica coisa que me incomodou no livro foi o fato de não ser dito o que ocorreu com Audrey na escola, sei que fazia parte da historia pois era um assunto no qual Audrey não queria falar, porém achei que seria mais interessante ser dito, pois ficou como se algo estivesse faltando, eu lia o livro super curiosa achando que em alguma hora iria revelar o que realmente aconteceu e nada, foi como se tivesse faltado ''algo'' a mais para me fazer se apegar ao livro sabe, porém é uma ótima leitura, super leve, na qual dará uma boa gargalhada e possivelmente chorara também. Vale muito a pena.


Quotes:
  • "Falam de "linguagem corporal", como se fosse igual para todo mundo. Contudo, cada um tem seu dialeto próprio. Para mim, neste instante, por exemplo, girar o corpo para o lado e encarar o cantinho da sala é o mesmo que dizer "gosto de você". Pois não fugi nem me tranquei no banheiro.''
  • Noto, com frequência, que as pessoas equiparam ''ter senso de humor'' a ''ser um idiota insensível''.
  • ...Mas forças do mal vêm de todas as direções, nenhuma afeição, apesar aflição.
  • Pode-se ter vida demais reprimida em um corpo? Porque é essa a sensação que experimento.

Espero que gostem e não deixem de falar aqui nos comentários o que acharam.
Beijos e até a próxima

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4 comentários

  1. Já ouvi falar muito bem desse livro.
    Estou tentando não comprar muitos livros, mas assim que der com certeza esse será um livro que vou querer ler.
    Beijo

    www.tecontopoesia.com

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  2. Não conhecia esse livro, mas a história parece ser bem legal :) Infelizmente tô com uma lista enorme de livros pra ler, então no momento não tô podendo comprar mais nada. De qualquer forma, bela resenha :) Beijo

    www.quetransborde.com.br

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    Respostas
    1. Fico feliz que gostou *--*
      É um livro muito bom, mais entendo essa coisa de lista enorme, a minha ta assim também hahaha
      Beijoos

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